terça-feira, julho 26, 2005

Rapsódia

Ouço o desespero do silêncio, em mil vozes, familiares vozes ecoam na insanidade do vazio. Uma legião de monstros presa, enquanto só, tento ser eu mesmo [Scars of the old stream]. Por uma simples alegria já é distante meu desejo – é breve o paraíso.

domingo, julho 17, 2005

Poese

Desço a síntese da emoção, a inópia da canção, paixão de um sonhador.
Ide a teu encontro, horas somente, na arte a sétima - e na luz Alves a ave - Castro voa meu amor.

Canto Primeiro - 5

Começarei pedindo desculpas
Por cada lágrima que fiz rolar,
E todos os sonhos que te privei,
Mesmo que tempo possa curar.

Ouço o silêncio e fito no tempo
Brando sorriso... Reluz dos negros cachos
Soltos ao vento ou – seu próprio astro

Maestro tempo rege a vida.
Uma Ode singela e querida
Sufoco-me, rasgo o meu grito.
Astro eterno, luz infinita.