sexta-feira, março 19, 2010

O inexorável

Da mesma forma que queria desviar meu coração de amar você e poder controlar o inexorável. Por ora minha mente vaga em pensamentos nos quais torna se impossível só guardar o que sinto sem me causar grande angústia. Como outrora dito, a simples alegria podem em tenro. Como seria viver em um mundo onde tocar em você, não torna o ato desrespeitoso, visto que por grande esforço por me conter tenho, não que queira mais que por meu peito junto ao seu e fechar meus olhos. A este ponto do pensamento sobre o fato desejado, me refiro ao instante dirijo esta, a cena que me vem a mente é algo similar a nostalgia extrema, tênue e em muitas vezes inefável, imagine quando se tem um grande vontade de gritar, e é como se o fizeste e mesmo assim o mundo em volta segue firme enquanto este universo simplesmente para: lágrimas, sorrisos, lugares, dias em instantes, tudo que já foi dito, escrito e tocado. E por tudo que possa existir entre todas as coisas, uma, única, singular, coisa não muda, o inexorável.

terça-feira, março 16, 2010

Neutral

Âmago inóspito e inebrio
Noturno nefasto em si
Aranzel de venusto brio
Kafkiano domino sutil
Antanho arnês em peta
Raso propendo emitis

Empunhas um sabre de mil almas
Náufragos do sangue que vestes
Inominável pungente sensação
Não ouvir a voz durante o grito
A luz que cega amantes aflitos

segunda-feira, março 15, 2010

Sete dias

Entre diversos olhares e olhos
de paciência falível e fadado ao silêncio.
Conflito de vozes em zumbido,
faces estranhas de hábito comum
e me pego em logro buscando você.
De forma peculiar me atento ao fato
de que sua presença é mais que uma
conquista e quase ouço sua canção.
Antiga canção salva o dia,
inesperada e sempre amada.