Na celestial soberania,
onírico e desejo envolto,
na mais sublime forma
vivo ao ar dos deuses.
Mas como posso ouvir-des?
Um som que vem dos imundos,
secos e apáticos pobres.
Será o supremo que faz préstimo?
Que mortal de ouro a voz,
cuja a curiosidade por saciar tenho,
cuja o desejo pode possuir.
Vejo-me escravos das visitas
ao vosso jardim, resignado e feliz.
sim, posso ouvir-des.
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