domingo, outubro 10, 2004

Já sem lágrimas

Naqueles dias olhava o céu, com sua perfeição. E já não havia lágrimas que poderei sangrar; não havia vida que poderei viver; nem morte que se fizeste parar. A angustia fria abraçou-me, acalentou-me com agonia e sons funestos ao ouvido, e, como num sonho tudo era evanescente (Uma sensação que suspendera o coração). Às vezes no delírio do desejo entre as nuvens um sorriso... Ao gritar não ouvia minha voz, mas sentia a garganta queimar, e neste instante agradecia que a dor sustenta o tempo, onde a sentia em meus braços mais uma vez.

13:25 - Sexta-feira, 5 de setembro de 2004


"O estado de arrogância é o apogeu da ignorância, pois um poeta é feito de sensibilidade e não só de conhecimento."

Um comentário:

Anônimo disse...

concordo plenamente com esta afirmaçao :)