terça-feira, julho 20, 2010

Do apogeu

Na celestial soberania,
onírico e desejo envolto,
na mais sublime forma
vivo ao ar dos deuses.

Mas como posso ouvir-des?
Um som que vem dos imundos,
secos e apáticos pobres.

Será o supremo que faz préstimo?
Que mortal de ouro a voz,
cuja a curiosidade por saciar tenho,
cuja o desejo pode possuir.

Vejo-me escravos das visitas
ao vosso jardim, resignado e feliz.

sim, posso ouvir-des.