sexta-feira, junho 17, 2011

Pequeno som de junho 3

O sopro de vida em tua elegia
este que é minuano intrínseco
tão teu quanto esta alegria.
Do cálido sorriso o teu epíteto
que com afinco imposta o ser
subversivo em teus momentos
de compostura, que poucos podem ver,
a máscara vívida dos pensamentos.
Este grilhão da alcunha própria
em vertente da lua negra face
que brota da inversão da inópia.
Oh! Alegria de um dia auferir
a soberania de não ser finda
a palavra dada pôr se proferir

sexta-feira, junho 10, 2011

Pequeno som de junho 2

Em meu olhar desde o princípio
Colhendo as lágrimas em partida
Seda em seu toque dar-te a vida
Irradia ainda no início

Reluz a razão de minha rotina
Dum ato errante céu oblíquo
Turvação pôs-se em tolher meu júbilo
Exacerbo clareza e o ar calcino

Faz-se o vento com sua gentileza
O beijador zomba a meus dados zelos
Confesso que em toda minha grandeza

Bem no âmago fogo de meu coração
Desejar-me-ei ser criatura viva
E beijar a rosa de minha canção

quarta-feira, junho 01, 2011

Pequeno som de junho 1

Enceto o canto tenro sorriso este
Que em mente faz-se forte e franco
Do desejo de tornar distante
Em contraste pus-me a chorar seu pranto

Tardo em sê-lo tolo pois sei que é
Preso fora do vitral me encontro
Desejo mesmo sendo de toda fé
Que meu saudar venha criar encanto

Julianial em ser beleza
Estilo que toca além de ter
O distinto por traz da clareza

A forma mais pura de uma paixão
Um sopro de vida em meu olhar
Ritmo definido em meu coração