quinta-feira, janeiro 20, 2005

Paradoxo da Lua

Maldito semblante que odeio
Do egoísmo digo bélico
Em tu repousa o que anseio
Piedoso veneno benéfico

Dias raros de um minuto que vim
Tão recente quanto a um passo
Do acaso ao acaso fim
De igual valor é o descompasso

Sublime discrição da angústia
Impenetrável redenção amor
Se fácil como eu gostaria
Não teria pobreza com a dor

Ao ganhar-te com um beijo
Conscientemente eu já sabia
Por não dominar meu desejo
Ao ganhar-te eu te perdia

Um comentário:

Anônimo disse...

Ola Roberto, belissimo post...palavras tão.....sublimes....és muito talentoso..estou indo viajar à Fortaleza amanha, voltarei em uma semana....dps nos falamos...abçs e apareça sempre lá no meu blog..Sensivel Diferença (http://palavras_apenas.zip.net)