terça-feira, fevereiro 22, 2005

(...)

Sonho todos os dias contigo
Nas noites quando durmo estamos juntos
Se a morte é como um sono anseio por ela
Morro todas as manhãs ao me despedir de você
Vejo sua beleza e abro os meus olhos
Tateando o espaço, fito sua face
Faço do sorriso teu meu sorriso, sem graça
Pinga sobre o mármore da mesa no lago cristalino
Nas ondas dos seus cabelos o minuano frio
Fio a fio teço o que anseio
Da terra sob meus pés firmo a esperança
Sobreposta a expressão das mãos acaricio minha tristeza
Desejo estar presente a cada desejo seu
Tão seu e tão próximo que sinto seu abraço
Cada minuto grito por você em meu silêncio
Sempre te amei e nem sei seu nome

15:53 - Sexta-feira, 28 de março de 2003

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