sábado, fevereiro 26, 2011

O ponto equidistante

Gostaria de nunca mais te ver.
desejo tanto estar com você
que as vezes acho que vou sumir.
Da ausência que sufoca por
tudo que não digo.
E esse cheiro da sua pele
e o toque em seus lábios.
Da mão firme em seu corpo,
a boca na sua boca.
Retorço meu corpo,
como de ópio viciado
em abstinência a tentativa de ignorar
te querer mais como a vida:
começo, meio é fim.

Um comentário:

H- BUSTER & ACESSÓRIOS AUTOMOTIVO disse...

Belo poema , profundo insight!